domingo, 24 de agosto de 2008

Eduardo White

Eduardo White é um poeta de Moçambique.

Nasceu em Quelimane em 1963. É membro da Associação dos Escritores Moçambicanos - AEMO.

Livros publicados
Amar sobre o Índico (1984)
Homoíne (1987)
“País de Mim (1990); Prémio Gazeta revista Tempo
Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave (1992); Prémio Nacional de Poesia)
Os Materiais de Amor Seguido de O Desafio à Tristeza (1996)
Janela para Oriente (1999)
Dormir com Deus e um Navio na Língua (2001); bilingue português/inglês; Prémio Consagração Rui de Noronha (Editora Labirinto)
As Falas do Escorpião (novela; 2002)
O Homem a Sombra e a Flor e Algumas Cartas do Interior (2004).

A sua poesia está exposta no museu Val-du-Marne em Paris desde 1989. Em 2001 foi considerado em Moçambique a figura literária do ano.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Jose Craveirinha


José João Craveirinha (Lourenço Marques, 28 de Maio de 1922 – Maputo, 6 de Fevereiro de 2003) é considerado o poeta maior de Moçambique. Em 1991, tornou-se o primeiro autor africano galardoado com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.

Como jornalista, colaborou nos periódicos moçambicanos O Brado Africano, Notícias, Tribuna, Notícias da Tarde, Voz de Moçambique, Notícias da Beira, Diário de Moçambique e Voz Africana.

Utilizou os seguintes pseudónimos: Mário Vieira, J.C., J. Cravo, José Cravo, Jesuíno Cravo e Abílio Cossa. Foi presidente da Associação Africana na década de 1950.

Esteve preso entre 1965 e 1969 por fazer parte de uma célula da 4.ª Região Político-Militar da Frelimo.

Primeiro Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos, entre 1982 e 1987(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/José_Craveirinha)


Depoimento autobiográfico, Janeiro de 1977:

"Nasci a primeira vez em 28 de Maio de 1922. Isto num domingo. Chamaram-me Sontinho, diminutivo de Sonto. Pela parte da minha mãe, claro. Por parte do meu pai fiquei José.
Aonde? Na Av. do Zichacha entre o Alto Maé e como quem vai para o Xipamanine. Bairros de quem? Bairros de pobres.
Nasci a segunda vez quando me fizeram descobrir que era mulato. A seguir fui nascendo à medida das circunstancias impostas pelos outros. Quando o meu pai foi de vez, tive outro pai: o seu irmão. E a partir de cada nascimento eu tinha a felicidade de ver um problema a menos e um dilema a mais. Por isso, muito cedo, a terra natal em termos de Pátria e de opção. Quando a minha mãe foi de vez, outra mãe: Moçambique.
A opção por causa do meu pai branco e da minha mãe negra.
Nasci ainda mais uma vez no jornal "O Brado Africano". No mesmo em que também nasceram Rui de Noronha e Noemia de Sousa. Muito desporto marcou-me o corpo e o espírito. Esforço, competição, vitória e derrota, sacrifício até à exaustão. Temperado por tudo isso.
Talvez por causa do meu pai, mais agnóstico do que ateu. Talvez por causa do meu pai, encontrando no Amor a sublimação de tudo. Mesmo da Pátria. Ou antes: principalmente da Pátria. Por causa da minha mãe só resignação.
Uma luta incessante comigo próprio. Autodidacta.
Minha grande aventura: ser pai. Depois eu casado. Mas casado quando quis. E como quis.
Escrever poemas, o meu refúgio, o meu país também. Uma necessidade angustiosa e urgente de ser cidadão desse país, muitas vezes altas horas da noite."
Fonte:http://www.astormentas.com/din/biografia.asp?autor=Jos%E9+Craveirinha

sexta-feira, 18 de julho de 2008

calane Da Silva


Raul Alves Calane da Silva (Maputo, 20 de Outubro de 1945), é um poeta, escritor e jornalista moçambicano.

Calane da Silva coordenou a Gazeta Artes e Letras da revista Tempo, em 1985, e foi chefe da redação da Televisão Experimental de Moçambique, em 1987.

Foi igualmente membro da direcção Associação dos Escritores Moçambicanos.

Obteve o grau de mestre em Linguística Portuguesa pela Universidade do Porto, com a dissertação A pedagogia do léxico: as escolhas lexicais bantus, os neologismos luso-rongas e a sua função estilística e estético-nacionalista nas obras Xigubo e Karingana wa Karingana de José Craveirinha.

É docente de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa da Universidade Pedagógica do Maputo e Director do Centro de Estudos Brasileiros em Maputo.

Obras publicadas

Dos meninos da Malanga. Maputo, Cadernos Tempo, 1982.
Poesia
Xicandarinha na lenha do mundo. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1988. Colecção Karingana.
Contos. Capa de Chichorro.
Gotas de Sol. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 2006.
Vencedor do concurso literário «Prémio 10 de Novembro», organizado conjuntamente pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo e pela Associação dos Escritores Moçambicanos quando do aniversário da capital de Moçambique.
A Pedagogia do Léxico. O Estiloso Craveirinha. As escolhas leixicais bantus, os neologismos luso-rongas e a sua função estilística e estético-nacionalista nas obras Xigubo e Karingana wa Karingama. Maputo, Imprensa Universitária, 2002.
Publicação da tese de mestrado.
Prefácio de Mário Vilela.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Calane_da_Silva

Vida e Obra de mia couto


Mia Couto (Beira, Moçambique, 1955) é um dos escritores moçambicanos mais conhecidos no estrangeiro. António Emílio Leite Couto ganhou o nome Mia do irmãozinho que não conseguia dizer "Emílio". Segundo o próprio autor a utilização deste apelido tem a ver com sua paixão pelos gatos e desde pequeno dizia a sua família que queria ser um deles.

Nasceu na Beira, a segunda cidade de Moçambique, em 1955. Ele disse uma vez que não tinha uma "terra-mãe" - tinha uma "água-mãe", referindo-se à tendência daquela cidade baixa e localizada à beira do Oceano Índico para ficar inundada.

Iniciou o curso de Medicina ao mesmo tempo que se iniciava no jornalismo e abandonou aquele curso para se dedicar a tempo inteiro à segunda ocupação. Foi director da Agência de Informação de Moçambique e mais tarde tirou o curso de Biologia, profissão que exerce até agora.(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mia_Couto)

Obras Literarias

Raiz de Orvalho (poesia, 1983)
• Vozes Anoitecidas (relatos, 1986)
• Cada Homem é uma Raça (relatos, 1990)
• Cronicando (crônicas, 1991)
• Terra Sonâmbula (novela, 1992)
• Estórias Abensonhadas (relatos, 1994)
• A Varanda do Frangipani (novela, 1996)
• Contos do nascer da terra (relatos, 1997)
• Mar me quer (novela, 1998)
• Vinte e Zinco (novela, 1999)
• O Último Vôo do Flamingo (novela, 2000)
• O Gato e o Escuro (livro infantil, 2001)
• Na Berma de Nenhuma Estrada e Outros Contos (relatos, 2001)
• Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra (novela, 2002)
• Contos do Nascer da Terra (relatos, 2002)
• O país do queixa andar (crônicas, 2003)
• O fio das missangas (relatos, 2003)
• A Chuva Pasmada (novela, 2004)
• O Outro Pé da Sereia (novela, 2006)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Varios autores

"O conhecimento é orgulhoso por ter aprendido tanto; a sabedoria é humilde por não saber mais." (William Cowper).

Fácil e difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.

Tirados do site: "http://www.portalbrasil.net/mensagens_e_pensamentos.htm "

Mensagens


"Liberdade é o espaço que a felicidade precisa..."