sexta-feira, 29 de abril de 2011
Frase do dia
Só depois, quando tiver uma visão plena de toda a área, pegue outra pedra,
mire bem e acerte no crânio do filho da puta que lhe atirou a primeira."
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Alguma Fotos que nos remetem ao tempo do colono
Aqui vai algumas das fotos que consegui recolher da antiga Lourenco Marques hoje
Maputo, para reflectir sobre o ontem, hoje e o amanhã.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Paulina Chiziane
Falemos um pouco a respeito desta grande escritora mocambicana, que por acaso nasceu na terra dos meus progenitores.
Paulina Chiziane nasceu em Manjacaze, Moçambique, a 4 de Junho 1955.
Paulina Chiziane cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo, anteriormente
chamada Lourenço Marques. Nasceu numa família protestante onde se falavam as
línguas Chope e Ronga. Aprendeu a língua portuguesa na escola de uma missão
católica.
Começou os estudos de Linguística na Universidade Eduardo Mondlane sem,
porém, ter concluído o curso.
Participou activamente à cena política de Moçambique
como membro da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), na qual militou durante
a juventude.[1] A escritora declarou, numa entrevista, ter apreendido a arte da militância
na Frelimo. Deixou, todavia, de se envolver na política para se dedicar à escrita e publicação
das suas obras. Entre as razões da sua escolha estava a desilusão com as directivas políticas do partido Frelimo
pós-independência, sobretudo em termos de políticas filo-ocidentais e ambivalências ideológicas internas do partido
, quer pelo que diz respeito às políticas de mono e poligamia, quer pelas posições de economia política marxista-leninista
, ou ainda pelo que via como suas hipocrisias em relação à liberdade económica da mulher.
Iniciou a sua actividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana. Com o seu primeiro livro,
Balada de Amor ao Vento, editado em 1990, tornou-se a primeira mulher moçambicana a publicar um romance.
"Ventos do Apocalipse", concluído em 1991, saiu em Maputo em 1995 como edição da autora e
foi publicado pela Caminho em 1999. O "Sétimo Juramento" e "Niketche" foram publicados em
Portugal em 2000 e 2002, respectivamente. "Balada de Amor ao Vento" é o seu quinto romance
Paulina Chiziane foi venerada pelos seus feitos como uma pessoa que escreve o
que vem de ventre de uma mãe, pela Casa de Moçambique em Portugal.
Esse facto fez com Chiziane vivesse alguns momentos de nostalgia e revelou ser
a primeira homenagem na sua vida
Esta escritora disse ainda que o tributo reflecte o longo percurso que teve que
percorrer desde o inicio das suas lides literárias até ao reconhecimento.
E considera que é o culminar de uma época pelo facto de estar a ser reconhecida ainda viva.
Para Enoque João da Casa de Moçambique em Portugal a motivação pesou pelo facto da
Paulina ser uma escritora que escreve o melhor da cultura moçambicana, escrevendo a alma,
o pensamento e o estar de um povo.
Para além de ter sido entregue uma estatueta Paulina foi convida a participar dos 35 anos
da Independência de Moçambique em Portugal.
Chiziane tem seis obras publicadas e traduzidas em vários idiomas.
Obras
Balada de Amor ao Vento:
1.ª edição, 1990.
Lisboa, Caminho, 2003. ISBN 9789722115575.
Ventos do Apocalipse:
Maputo, edição do autor, 1993.
Lisboa, Caminho, 1999. ISBN 9789722112628.
O Sétimo Juramento. Lisboa, Caminho, 2000. ISBN 9789722113298.
Niketche: Uma História de Poligamia:
Lisboa, Caminho, 2002. ISBN 9789722114769.
Maputo, Ndjira, 2009, 6ª edição, ISBN 9789024796281.
O Alegre Canto da Perdiz. Lisboa, Caminho, 2008. ISBN 9789722119764.
Prémios
Prémio José Craveirinha de 2003, pela obra Niketche: Uma História de Poligamia
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Minhas filosofias favoritas(Unknown)
Um homem com um relógio sabe
que horas são
Um homem com dois relógios nunca tem certeza
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Não olhe onde você caiu,Mas onde você escorregou
Você crescerá, Independente da altura do seu pai
Coragem não é ausência de medo
Mas a capacidade de reagir a ele
O tempo que você perdeu se divertindo, não foi perdido
Quando quiser se vingar, cave duas sepulturas
Nunca explique
Seus amigos não precisam de suas explicações
E seus inimigos não acreditam nelas
Seja gentil com as pessoas enquanto estiver melhorando de vida
Porque precisará delas se cair morro abaixo
As pessoas podem duvidar do que você fala, mas acreditam no que você faz
Olhe a vida através do para-brisas,E não pelo retrovisor
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Antes que seja tarde
O simples fato de amar
não te dá segurança para o futuro...
Assim como atirar uma semente no chão
não garante que florescerá uma rosa!
Amar vai além de suas expectativas
O coração tem sua própria lógica,
Suas regras ainda não foram compreendidas
O caminho é sempre traiçoeiro...
A dor é companheira daquele que ama
Amar significa abrir mão de suas convicções
Significa tomar novos rumos
Tornar-se tolo e ridículo se preciso for!
Não acreditar nos conselhos
de quem já percorreu o caminho
Cada um terá que fazer o percurso
e experimentar o gosto doce e ácido
da alegria e dá desilusão...
Porque a vida é assim
Aproveite o tempo que ainda tens
Hoje pode estar tudo bem
Amanhã, talvez, não haja mais tempo!
Não deixe nada para depois
Não acumule sentimentos no peito
Desejos são para serem realizados
Siga em paz contigo mesmo!